Hoje, vamos mergulhar em uma das crônicas mais inteligentes e divertidas da nossa literatura: A Velha Contrabandista de Stanislaw Ponte Preta. Você está pronto para desvendar todos os segredos, o humor peculiar e a perspicácia que fazem deste texto uma joia literária, perfeita para seus estudos de Língua Portuguesa?
Você já parou para pensar em como um texto tão curto pode esconder camadas de significado e uma ironia surpreendente? Esta crônica é um exemplo perfeito de como a linguagem e a narrativa podem nos enganar, nos fazer rir e, ao mesmo tempo, nos convidar a uma reflexão profunda.
Neste guia completo, você vai mergulhar na história, analisar seus personagens marcantes, explorar o humor e a ironia, e, o mais importante, conectar tudo isso às exigências da BNCC e do SAEB. Nosso objetivo é que você tenha uma compreensão profunda para arrasar em suas avaliações! Para aprofundar sua leitura sobre a interpretação de texto, visite nosso guia completo.
Pronta para desvendar os mistérios da velhinha mais esperta da fronteira? Continue a leitura e vamos juntas nessa aventura!
Um olhar detalhado sobre "A Velha Contrabandista": o resumo que você precisa
A crônica "A Velha Contrabandista" nos apresenta uma velhinha peculiar. Ela atravessa a fronteira todos os dias, montada em sua lambreta, carregando um saco volumoso. Essa rotina, claro, levanta suspeitas na Alfândega, especialmente entre os fiscais mais experientes.
Um dia, o fiscal, curioso, decide pará-la e pergunta o que ela leva no saco. A velhinha, com um sorriso enigmático, responde: "É areia!". O fiscal, achando que ela está mentindo, esvazia o saco e, para sua surpresa (e constrangimento), encontra apenas areia. Mesmo assim, a desconfiança permanece. Você já deve imaginar o que acontece depois, não é?
Durante um mês, a cena se repete: o fiscal para a velhinha, pergunta sobre o conteúdo do saco, ela responde "areia", e, de fato, só há areia. Frustrado e sem entender o mistério, o fiscal, que se orgulhava de seus 40 anos de serviço, propõe um trato: ele a deixa passar sem punição, mas ela precisa revelar o verdadeiro contrabando. E o grande segredo? "É lambreta", responde a velhinha. Uma reviravolta que nos faz sorrir e admirar a genialidade do enredo.
A maestria de Stanislaw Ponte Preta: humor, ironia e o gênero crônica
Stanislaw Ponte Preta, pseudônimo de Sérgio Porto, foi um mestre na arte de observar o cotidiano e transformá-lo em crônicas inteligentes e cheias de humor. "A Velha Contrabandista" é um exemplo brilhante do gênero, que se caracteriza por sua linguagem simples, o foco em situações do dia a dia e um tom muitas vezes leve e reflexivo.
O humor da crônica é construído de forma sutil, mas eficaz. Ele reside principalmente na repetição da situação – a velhinha passando com a areia – e na expectativa que o leitor cria (e o fiscal também) de que o contrabando será algo extraordinário. A quebra dessa expectativa no final é o que nos arranca um sorriso, mostrando a genialidade da velhinha e do autor.
A ironia que cativa: o contrabando inusitado
A ironia é o coração desta crônica. O fiscal está obcecado em encontrar o contrabando dentro do saco, mas o verdadeiro objeto ilícito é o próprio meio de transporte – a lambreta. Essa inversão de expectativas é uma jogada de mestre que nos faz questionar nossas próprias deduções. Especialistas em literatura brasileira, por exemplo, frequentemente citam esta crônica como um dos grandes exemplos de ironia sutil no gênero.
A sagacidade da velhinha em usar a obviedade (um saco cheio de areia) como um escudo é o que a torna inesquecível. Ela não tenta esconder o que o fiscal espera ver; ela usa isso a seu favor, transformando o "nada" em um disfarce perfeito para o "tudo". Para se aprofundar nas características da crônica, visite nosso artigo dedicado.
Personagens em destaque: a Velhinha e o Fiscal
Os dois personagens centrais, a velhinha e o fiscal, são primorosamente construídos e essenciais para o desenrolar da narrativa. A velhinha, aparentemente frágil e inofensiva, revela-se uma mente brilhante e astuta, dotada de uma paciência notável para manter sua estratégia por um mês inteiro. Ela é a personificação da inteligência popular que supera a rigidez da lei.
O fiscal, por outro lado, é o arquétipo do burocrata experiente, convencido de sua expertise ("Manjo essa coisa de contrabando pra burro"). Sua persistência é notável, mas sua mente está presa a um padrão de pensamento que o impede de ver o óbvio. Ele representa a vigilância que, por vezes, se torna cega diante do inesperado.
A relação de "gato e rato" entre eles é o que impulsiona o enredo e cria a tensão cômica. Ambos são dedicados aos seus "ofícios", mas a velhinha demonstra uma criatividade que o fiscal, apesar de toda a experiência, não consegue alcançar. É um duelo de inteligência que termina com a vitória da perspicácia.
Temas essenciais e a mensagem por trás da história
Várias mensagens e temas importantes perpassam a crônica "A Velha Contrabandista". Podemos destacar a astúcia versus a burocracia, a inteligência que desafia o sistema, o poder do engano e da dissimulação, e a persistência, tanto da velhinha quanto do fiscal. A história nos convida a refletir sobre a importância das aparências e como elas podem ser enganosas.
A mensagem principal é clara: nem sempre o óbvio é o verdadeiro. A criatividade e a inteligência podem encontrar brechas onde menos esperamos, superando a vigilância e os métodos convencionais. É um lembrete divertido de que devemos sempre olhar além do que se apresenta superficialmente.
Linguagem e estilo: a voz de Stanislaw Ponte Preta
A linguagem utilizada por Stanislaw Ponte Preta nesta crônica é um de seus grandes trunfos. Ela é coloquial, acessível e reflete a oralidade da fala brasileira. Isso aproxima o texto do leitor, criando uma sensação de que estamos ouvindo uma história contada por um amigo.
Expressões informais como "manjo essa coisa de contrabando pra burro" e a preocupação da velhinha em que o fiscal "não ‘espaia’" (espalhe) o segredo, são exemplos perfeitos. Elas adicionam autenticidade e humor, mostrando a riqueza das nossas variedades linguísticas. A oralidade é transmitida de forma tão natural que o texto parece ganhar vida na sua cabeça! Entenda melhor sobre variações linguísticas e seus impactos na comunicação.
"A Velha Contrabandista" no contexto escolar: BNCC e SAEB
Para você, estudante, e para nós, professoras de Língua Portuguesa, "A Velha Contrabandista" é um material riquíssimo e essencial! A crônica se alinha perfeitamente com as competências da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), especialmente no que tange ao desenvolvimento de habilidades de leitura, interpretação e análise textual.
Ela aborda diversos descritores importantes do Sistema de Avaliação da Educação Básica (SAEB), como a identificação de elementos narrativos (personagens, tempo, espaço, conflito), a inferência de informações implícitas (a intenção da velhinha) e o reconhecimento do efeito de sentido decorrente do uso do humor e da ironia. Utilizar este texto em sala de aula ou em seus estudos é uma forma eficaz de preparar-se para essas avaliações. Estudos pedagógicos recentes indicam que textos com elementos humorísticos e de fácil identificação com o cotidiano aumentam significativamente o engajamento e a retenção do conteúdo pelos alunos.
Além disso, a crônica pode ser usada para discutir crítica social de forma leve, a importância de estratégias de comunicação e até mesmo ética e moral, dependendo do ângulo da discussão. É um prato cheio para um debate produtivo!
Atividades práticas: fixando o aprendizado com exercícios de interpretação
Para você fixar tudo o que aprendemos, preparamos uma série de questões objetivas. Elas são similares às que você encontrará em provas na escola, alinhadas à BNCC, e no SAEB e são uma excelente ferramenta de avaliação e autoconhecimento. Tentar resolvê-las ajuda a consolidar o entendimento sobre a crônica.
Você pode usar essas questões para verificar sua compreensão sobre o enredo, os personagens, o humor, a ironia e as mensagens do texto. Elas são perfeitas para um estudo individual ou para um desafio em grupo na sala de aula. Uma dica de ouro: leia cada pergunta com atenção e volte ao texto sempre que tiver dúvidas. A resposta estará lá, esperando por você!
A Velha Contrabandista de Stanlislaw Ponte Preta
A VELHA CONTRABANDISTA (Stanislaw Ponte Preta)
Diz que era uma velhinha que sabia andar de lambreta. Todo dia ela passava pela fronteira montada na lambreta, com um bruto saco atrás da lambreta. O pessoal da Alfândega — tudo malandro velho — começou a desconfiar da velhinha.
Um dia, quando ela vinha na lambreta com o saco atrás, o fiscal da Alfândega mandou ela parar. A velhinha parou e então o fiscal perguntou assim pra ela:
— Escuta aqui, vovozinha, a senhora passa por aqui todo dia, com esse saco aí atrás. Que diabo a senhora leva nesse saco?
A velhinha sorriu com os poucos dentes que lhe restavam e mais os outros, que ela adquirira no odontólogo e respondeu:
— É areia!
Aí quem sorriu foi o fiscal. Achou que não era areia nenhuma e mandou a velhinha saltar da lambreta para examinar o saco. A velhinha saltou, o fiscal esvaziou o saco e dentro só tinha areia. Muito encabulado, ordenou à velhinha que fosse em frente. Ela montou na lambreta e foi embora, com o saco de areia atrás.
Mas o fiscal ficou desconfiado ainda. Talvez a velhinha passasse um dia com areia e no outro com muamba, dentro daquele maldito saco. No dia seguinte, quando ela passou na lambreta com o saco atrás, o fiscal mandou parar outra vez. Perguntou o que é que ela levava no saco e ela respondeu que era areia, uai! O fiscal examinou e era mesmo. Durante um mês seguido, o fiscal interceptou a velhinha e, todas as vezes, o que ela levava no saco era areia.
Diz que foi aí que o fiscal se chateou:
— Olha, vovozinha, eu sou fiscal de alfândega com 40 anos de serviço. Manjo essa coisa de contrabando pra burro. Ninguém me tira da cabeça que a senhora é contrabandista.
— Mas no saco só tem areia! — insistiu a velhinha. E já ia tocar a lambreta, quando o fiscal propôs:
— Eu prometo à senhora que deixo a senhora passar. Não dou parte, não apreendo, não conto nada a ninguém, mas a senhora vai me dizer: qual é o contrabando que a senhora está passando por aqui todos os dias?
— O senhor promete que não “espaia” ? — quis saber a velhinha.
— Juro — respondeu o fiscal.
— É lambreta.
Exercícios de interpretação para o 6º e 7º anos do Ensino Fundamental II
QUESTÃO 1 — O que a velhinha carregava dentro do saco para despistar o guarda?
A) ( ) Roupas velhas
B) ( ) Documentos
C) ( ) Peças de lambreta
D) ( ) Areia
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Resposta: D
QUESTÃO 2 — A expressão "tudo malandro velho" significa que os fiscais eram:
A) ( ) Idosos e aposentados
B) ( ) Experientes e espertos
C) ( ) Preguiçosos e lentos
D) ( ) Desonestos e corruptos
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Resposta: B
QUESTÃO 3 — Os dentes que "ela adquirira no odontólogo" referem-se a:
A) ( ) Dentes de ouro
B) ( ) Dentes branqueados
C) ( ) Dentadura ou prótese dentária
D) ( ) Implantes caros
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Resposta: C
QUESTÃO 4 — Qual era o verdadeiro contrabando da velhinha?
A) ( ) A areia do saco
B) ( ) Dinheiro escondido
C) ( ) As lambretas
D) ( ) Joias valiosas
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Resposta: C
QUESTÃO 5 — Por que o fiscal começou a desconfiar da velhinha?
A) ( ) Porque ela passava todo dia com um saco grande
B) ( ) Porque ela era muito nervosa
C) ( ) Porque ela andava muito rápido
D) ( ) Porque ela não tinha documentos
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Resposta: A
QUESTÃO 6 — Quantas vezes o fiscal examinou o saco durante um mês?
A) ( ) Uma vez apenas
B) ( ) Duas vezes
C) ( ) Todos os dias
D) ( ) Nunca examinou
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Resposta: C
QUESTÃO 7 — O que o fiscal prometeu para a velhinha contar a verdade?
A) ( ) Dar dinheiro a ela
B) ( ) Deixá-la passar e não contar para ninguém
C) ( ) Prendê-la
D) ( ) Tomar a lambreta
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Resposta: B
QUESTÃO 8 — Quando a velhinha decidiu contar a verdade?
A) ( ) Na primeira vez que foi parada
B) ( ) Depois de uma semana
C) ( ) Quando o fiscal prometeu não denunciá-la
D) ( ) Nunca contou
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Resposta: C
QUESTÃO 9 — Qual é a grande surpresa da história?
A) ( ) A velhinha era rica
B) ( ) Havia ouro dentro da areia
C) ( ) O fiscal era amigo da velhinha
D) ( ) O contrabando eram as lambretas, não o que estava no saco
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Resposta: D
QUESTÃO 10 — O texto "A Velha Contrabandista" é:
A) ( ) Uma notícia de jornal
B) ( ) Um conto com humor
C) ( ) Uma carta pessoal
D) ( ) Um poema
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Resposta: B
QUESTÃO 11 — Por quantos anos o fiscal trabalhava na alfândega?
A) ( ) 20 anos
B) ( ) 30 anos
C) ( ) 40 anos
D) ( ) 50 anos
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Resposta: C
QUESTÃO 12 — O truque da velhinha para enganar o fiscal era:
A) ( ) Colocar coisas valiosas dentro da areia
B) ( ) Fazer o fiscal olhar para o saco enquanto levava lambretas
C) ( ) Subornar os guardas
D) ( ) Passar muito rápido
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Resposta: B
QUESTÃO 13 — A palavra "muamba" no texto significa:
A) ( ) Mercadoria contrabandeada
B) ( ) Tipo de saco
C) ( ) Marca de lambreta
D) ( ) Nome da velhinha
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Resposta: A
QUESTÃO 14 — O que o fiscal sentiu quando só encontrou areia pela primeira vez?
A) ( ) Alegria
B) ( ) Vergonha (encabulado)
C) ( ) Raiva
D) ( ) Orgulho
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Resposta: B
QUESTÃO 15 — O que a velhinha perguntou antes de contar a verdade?
A) ( ) Se o fiscal era casado
B) ( ) Se o fiscal prometia não "espaiar" (espalhar)
C) ( ) Se poderia ir embora
D) ( ) Se ganharia dinheiro
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Resposta: B
QUESTÃO 16 — Numere os acontecimentos na ordem correta:
( ) A velhinha revelou o contrabando de lambretas.
( ) O fiscal examinou o saco durante um mês.
( ) O pessoal da alfândega desconfiou da velhinha.
( ) A velhinha passava todo dia com um saco.
( ) O fiscal prometeu não contar nada.
— Qual é a sequência correta?
A) ( ) 5, 2, 3, 1, 4
B) ( ) 1, 2, 3, 4, 5
C) ( ) 3, 2, 4, 5, 1
D) ( ) 4, 3, 2, 5, 1
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Resposta: D
QUESTÃO 17 — A velhinha sorriu quando perguntaram sobre o saco porque:
A) ( ) Estava com medo
B) ( ) Era muito simpática
C) ( ) Sabia que ia enganar o fiscal
D) ( ) Estava nervosa
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Resposta: C
QUESTÃO 18 — Qual é o principal sentimento do fiscal durante a história?
A) ( ) Desconfiança
B) ( ) Tristeza
C) ( ) Felicidade
D) ( ) Preguiça
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Resposta: A
QUESTÃO 19 — O texto é engraçado porque:
A) ( ) A velhinha cai da lambreta
B) ( ) A velhinha não sabe dirigir
C) ( ) Tem palavras complicadas
D) ( ) O fiscal foi enganado o tempo todo de forma inteligente
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Resposta: D
QUESTÃO 20 — Onde se passa a história?
A) ( ) Em uma cidade grande
B) ( ) Na fronteira, na alfândega
C) ( ) Em uma fazenda
D) ( ) Em um mercado
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Resposta: B
QUESTÃO 21 — O que a velhinha usava para transportar o contrabando?
A) ( ) Um carro velho
B) ( ) Uma bicicleta
C) ( ) Um caminhão
D) ( ) Uma lambreta
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Resposta: D
QUESTÃO 22 — Por que a velhinha colocava areia no saco?
A) ( ) Para distrair o fiscal do verdadeiro contrabando
B) ( ) Para fazer peso
C) ( ) Para vender a areia
D) ( ) Porque gostava de areia
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Resposta: A
QUESTÃO 23 — O fiscal disse que "manjava" de contrabando. Isso significa que ele:
A) ( ) Não entendia nada
B) ( ) Tinha medo
C) ( ) Entendia muito, era especialista
D) ( ) Estava aprendendo
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Resposta: C
QUESTÃO 24 — Depois de quanto tempo o fiscal se chateou e pediu a verdade?
A) ( ) Um dia
B) ( ) Uma semana
C) ( ) Um mês
D) ( ) Um ano
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Resposta: C
QUESTÃO 25 — Qual foi a reação do fiscal ao descobrir a verdade?
A) ( ) Ficou feliz
B) ( ) Riu muito
C) ( ) Ficou furioso
D) ( ) Não é mencionada no texto
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Resposta: D
QUESTÃO 26 — O que o fiscal fez quando encontrou apenas areia?
A) ( ) Prendeu a velhinha
B) ( ) Pediu desculpas
C) ( ) Ordenou que ela fosse em frente
D) ( ) Levou a areia
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Resposta: C
QUESTÃO 27 — A história mostra que a velhinha era:
A) ( ) Assustada e medrosa
B) ( ) Inteligente e astuta
C) ( ) Honesta e trabalhadora
D) ( ) Confusa e perdida
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Resposta: B
QUESTÃO 28 — O principal tema do texto é:
A) ( ) A esperteza que engana a experiência
B) ( ) O trabalho na alfândega
C) ( ) A velhice
D) ( ) A importância da areia
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Resposta: A
Exercícios de interpretação para o 8º e 9º anos do Ensino Fundamental II
QUESTÃO 1 — Qual é o principal elemento que gera o humor e a originalidade da crônica "A Velha Contrabandista"?
A) ( ) A insistência do fiscal em parar a velhinha.
B) ( ) O fato de a velhinha andar de lambreta.
C) ( ) A revelação inesperada do verdadeiro contrabando.
D) ( ) A quantidade de areia encontrada no saco.
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Resposta: C
QUESTÃO 2 — A atitude da velhinha ao longo da história, especialmente sua resposta final, revela que ela era:
A) ( ) Ingênua e facilmente enganada.
B) ( ) Apavorada com a fiscalização.
C) ( ) Extremamente astuta e criativa.
D) ( ) Uma pessoa de poucas palavras.
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Resposta: C
QUESTÃO 3 — No trecho "Manjo essa coisa de contrabando pra burro", a expressão em destaque significa que o fiscal:
A) ( ) Entende pouco sobre contrabando.
B) ( ) Tem muita experiência e conhecimento sobre contrabando.
C) ( ) Usa burros para transportar contrabando.
D) ( ) Está brincando com a velhinha.
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Resposta: B
QUESTÃO 4 — O momento de maior ironia na crônica ocorre quando:
A) ( ) A velhinha sorri com os poucos dentes que lhe restavam.
B) ( ) O fiscal desconfia dela mesmo após encontrar apenas areia.
C) ( ) O fiscal, após 40 anos de serviço, não consegue descobrir o contrabando.
D) ( ) A velhinha revela que o contrabando eram as próprias lambretas.
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Resposta: D
QUESTÃO 5 — O conflito principal que impulsiona a narrativa é a:
A) ( ) Dificuldade da velhinha em atravessar a fronteira sem ser notada.
B) ( ) Desconfiança do fiscal em relação à velhinha e sua tentativa de desvendar o mistério.
C) ( ) Preocupação da velhinha em não ser pega com a areia.
D) ( ) Necessidade da velhinha de vender areia na fronteira.
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Resposta: B
QUESTÃO 6 — Numere os acontecimentos na ordem correta, de acordo com o texto:
( ) A velhinha revelou o contrabando de lambretas.
( ) O fiscal examinou o saco durante um mês.
( ) O pessoal da alfândega desconfiou da velhinha.
( ) A velhinha passava todo dia com um saco.
( ) O fiscal prometeu não contar nada.
— Qual é a sequência correta dos números a serem preenchidos nos parênteses, de cima para baixo?
A) ( ) 5, 2, 3, 1, 4
B) ( ) 1, 2, 3, 4, 5
C) ( ) 3, 2, 4, 5, 1
D) ( ) 4, 3, 2, 5, 1
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Resposta: D
QUESTÃO 7 — Qual foi o prazo que o fiscal dedicou para interceptar a velhinha e verificar o conteúdo do saco antes de se chatear definitivamente?
A) ( ) Um dia.
B) ( ) Uma semana.
C) ( ) Um mês.
D) ( ) Um ano.
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Resposta: C
QUESTÃO 8 — Considerando as características da crônica "A Velha Contrabandista", qual é a principal finalidade deste texto?
A) ( ) Informar sobre técnicas de contrabando.
B) ( ) Criticar a atuação dos fiscais da alfândega.
C) ( ) Entreter o leitor com uma história humorística e inusitada.
D) ( ) Conscientizar sobre os perigos do contrabando.
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Resposta: C
QUESTÃO 9 — Por que o fiscal continuou a interceptar a velhinha, mesmo após encontrar apenas areia no saco?
A) ( ) Ele tinha certeza de que a velhinha era inocente.
B) ( ) Ele esperava pegar a velhinha com a guarda baixa.
C) ( ) Ele desconfiava que ela pudesse variar o contrabando.
D) ( ) Ele queria apenas cumprir sua cota de fiscalizações.
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Resposta: C
QUESTÃO 10 — Na frase "O pessoal da Alfândega — tudo malandro velho — começou a desconfiar da velhinha", a expressão em destaque sugere que os fiscais são:
A) ( ) pessoas idosas e experientes.
B) ( ) inocentes e fáceis de enganar.
C) ( ) cansados e desinteressados.
D) ( ) astutos e acostumados com truques.
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Resposta: D
QUESTÃO 11 — A velhinha, ao responder "É areia!" repetidamente, demonstrava uma atitude de:
A) ( ) medo e submissão.
B) ( ) ironia e dissimulação.
C) ( ) confusão e esquecimento.
D) ( ) sinceridade e ingenuidade.
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Resposta: B
QUESTÃO 12 — O ponto em que a tensão da história atinge seu ápice e a resolução começa a se desenhar é quando:
A) ( ) a velhinha sorri com os poucos dentes.
B) ( ) o fiscal examina o saco pela primeira vez.
C) ( ) o fiscal se chateia e propõe um trato à velhinha.
D) ( ) a velhinha insiste que "no saco só tem areia".
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Resposta: C
QUESTÃO 13 — O narrador da história é:
A) ( ) um dos fiscais da alfândega.
B) ( ) a própria velhinha, contando sua história.
C) ( ) um observador externo que narra em terceira pessoa.
D) ( ) o leitor que interpreta os fatos.
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Resposta: C
QUESTÃO 14 — A fala "O senhor promete que não 'espaia' ?" revela um traço de linguagem:
A) ( ) formal e erudita.
B) ( ) regional e informal.
C) ( ) científica e técnica.
D) ( ) antiga e arcaica.
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Resposta: B
QUESTÃO 15 — A moral implícita da história pode ser que:
A) ( ) a perspicácia pode se sobrepor à vigilância.
B) ( ) criminosos sempre são pegos no final.
C) ( ) é preciso ter cuidado ao passar pela alfândega.
D) ( ) a idade avançada traz sabedoria e paciência.
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Resposta: A
QUESTÃO 16 — A primeira evidência de que algo incomum estava acontecendo na fronteira é a:
A) ( ) passagem diária da velhinha de lambreta.
B) ( ) desconfiança do pessoal da Alfândega.
C) ( ) pergunta do fiscal sobre o conteúdo do saco.
D) ( ) resposta da velhinha de que levava areia.
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Resposta: B
QUESTÃO 17 — Na frase "com um bruto saco atrás da lambreta", a palavra destacada tem a conotação de:
A) ( ) um saco feio e mal feito.
B) ( ) um saco extremamente grande ou pesado.
C) ( ) um saco que pertencia a um bruto.
D) ( ) um saco vazio.
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Resposta: B
QUESTÃO 18 — A repetição das passagens da velhinha com o saco de areia serve para:
A) ( ) enfatizar a teimosia da velhinha.
B) ( ) mostrar a incompetência do fiscal.
C) ( ) criar um senso de rotina e aumentar a expectativa do leitor.
D) ( ) simbolizar a monotonia do trabalho na alfândega.
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Resposta: C
QUESTÃO 19 — Qual foi a proposta do fiscal à velhinha para descobrir o segredo do contrabando?
A) ( ) Ele prometeu deixá-la passar se ela contasse.
B) ( ) Ele ameaçou prendê-la caso não revelasse.
C) ( ) Ele ofereceu dinheiro em troca da informação.
D) ( ) Ele pediu para ela confessar a um superior.
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Resposta: A
QUESTÃO 20 — Qual a ideia principal transmitida pela crônica?
A) ( ) A importância da persistência na fiscalização.
B) ( ) A facilidade de passar produtos ilegais na fronteira.
C) ( ) Que as aparências podem enganar e a inteligência supera a força.
D) ( ) A necessidade de modernizar os métodos de alfândega.
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Resposta: C
Pratique mais com atividades e exercícios de Português em nossa categoria dedicada, onde você encontra muito mais material para seu aprendizado.
O segredo da Velhinha revelado: sua jornada chega ao fim (mas o aprendizado continua!)
E assim, chegamos ao fim da nossa jornada pela fronteira, desvendando os truques e a genialidade da A Velha Contrabandista Stanislaw Ponte Preta. Percebeu como a literatura pode ser divertida e, ao mesmo tempo, nos ensinar muito sobre a vida, as pessoas e a própria linguagem? Foi uma verdadeira aula de astúcia e interpretação!
Esperamos, de coração, que esta análise tenha clareado todos os pontos importantes e te ajudado a compreender a profundidade e a leveza desta crônica. Nosso objetivo é que você esteja ainda mais preparada para qualquer desafio de interpretação textual ou avaliação, sempre com as lentes da BNCC e do SAEB afiadas.
A leitura é uma aventura sem fim, e cada texto é uma nova descoberta que enriquece sua mente e seu repertório. Que esta crônica inspire você a olhar além do óbvio, a valorizar a inteligência e o bom humor, e a sempre buscar o conhecimento!
Qual foi a parte que mais te surpreendeu na história da velhinha? Deixe seu comentário e compartilhe suas impressões com a gente! Adoramos saber sua opinião e interagir com você.
FAQ - Perguntas frequentes sobre "A Velha Contrabandista"
Qual o contrabando da Velha Contrabandista?
O contrabando da Velha Contrabandista são as próprias lambretas, que ela "passava" uma a uma, sempre com um saco de areia para desviar a atenção do fiscal.
Quem é o autor de "A Velha Contrabandista"?
O autor de "A Velha Contrabandista" é Stanislaw Ponte Preta, pseudônimo de Sérgio Porto, um renomado escritor, jornalista e humorista brasileiro.
Qual o gênero textual da obra "A Velha Contrabandista"?
A obra "A Velha Contrabandista" é uma crônica. Ela apresenta características como linguagem coloquial, foco em situações do cotidiano e tom humorístico e irônico.
Quais são os principais temas abordados na crônica?
Os principais temas abordados são a astúcia, a ironia, a persistência, o engano das aparências e a crítica sutil à burocracia e à falta de perspicácia.
Como o humor e a ironia são construídos na narrativa?
O humor é construído pela repetição da situação e pela quebra de expectativa no final. A ironia reside no fato de o fiscal procurar o contrabando no saco, enquanto ele era a própria lambreta.
Qual a mensagem principal que a crônica "A Velha Contrabandista" transmite?
A mensagem principal é que a inteligência e a criatividade podem superar a vigilância e que nem sempre o óbvio é a verdade, ensinando a olhar além das aparências.
Por que o fiscal de alfândega desconfiava da velhinha?
O fiscal desconfiava porque a velhinha passava diariamente pela fronteira com um saco grande e repetia a mesma rotina, o que era incomum e levantava suspeitas de contrabando.
O que a crônica "A Velha Contrabandista" ensina sobre aparências?
A crônica ensina que as aparências podem ser enganosas. A velhinha, aparentemente inocente e carregando apenas areia, era na verdade uma astuta contrabandista, utilizando a simplicidade como disfarce.