Correção da Prova sobre Crônica - 9.º ano - Aula 26 - Dia 04/06/21

Correção da Prova sobre Crônica - 9.º ano

Escola Municipal de Ensino Fundamental e Médio Luiz Joaquim dos Santos
Professora: Luciene
Componente Curricular: Língua Portuguesa
Série: 9.º Ano         Turma: A         Turno: Manhã
Conteúdo: Correção dos Exercícios de Verificação da Aprendizagem – 1.ª Nota do 2.º Bimestre
Semana 13 – Aula 26 – DIA: 04 / 06 / 2021 – Sexta-feira

EXERCÍCIOS DE APRENDIZAGEM DA APRENDIZAGEM

- Leia a crônica de Marina Colasanti, “Uma idade à flor da pele”, e depois responda as questões:

            Uma rosa azul estremece na nuca. Um dragão ondeia escamas sobre o peito. Um desenho tribal se fecha ao redor do bíceps. A pele jovem é um grande display.

            À flor da pele, com suas tatuagens, seus dizeres pintados, seus piercings, os adolescentes tentam nos dizer quem são. E nós, que os queremos tanto, nos debruçamos sobre essa linguagem cifrada, sobre seus gestos e seus silêncios, buscando entender. Nunca houve tantos adolescentes no mundo. Segundo o último relatório do Funda das Populações das Nações Unidas, que fixa as fronteiras da adolescência entre dez e 19 anos, são 1,2 bilhão. Nunca foram tão pobres. Mais de um terço deles vive com menos de dois dólares por dia. Nunca foram tão semelhantes. E nunca se diferenciaram tanto.[...]

            Os jovens já não estão metidos no mesmo saco. A adolescência foi a sua revolução francesa. Deposto o poder adulto, podem exercer sua individualidade. E individualidade, agora, é também escolher a tribo de sua eleição. Que algumas tribos sejam idênticas, consumindo idênticos produtos e produzindo idêntica linguagem [...], não constitui problema, pelo contrário, acrescenta dimensão universal à independência.

Crônica 9.º ano gráfico

Crônica 9.º ano gráfico

QUESTÃO 1 – A palavra DISPLAY, no primeiro parágrafo da crônica, é de origem inglesa. No contexto em que aparece significa:

A) ( ) peça de tapeçaria caracterizada pelo acúmulo de desenhos;
B) ( X ) cartaz ou material publicitário que emite uma mensagem;
C) ( ) disco que reúne músicas de vários ritmos;
D) ( ) grafite que apresenta um conjunto caótico de imagens;
E) ( ) elemento que serve para ligar e desligar objetos à distância.

QUESTÃO 2 – A ideia principal da crônica é a de que, no mundo atual, a adolescência:

A) ( ) constitui um grupo heterogêneo de indivíduos saído da infância a espera de maturidade;
B) ( ) é uma fase da vida que se perde entre grupos ou tribos sem significação social;
C) ( X ) é caracterizada por individualidades que se distribuem em grupos ou tribos como forma de afirmação social;
D) ( ) é constituída por um grupo uniforme de indivíduos que utilizam o corpo como forma de comunicação;
E) ( ) é considerada por todos a mais importante fase da vida.

QUESTÃO 3 – O gráfico de barras “Preferências por tribos urbanas” é em relação a crônica:

A) ( ) antagônica;
B) ( ) similar;
C) ( ) oposto;
D) ( X ) complementar;
E) ( ) Nenhuma das respostas anteriores.

QUESTÃO 4 – Releia o gráfico circular ou de setores, “participantes de tribos urbanas”. Em relação á crônica, é incorreto dizer que:

A) ( ) acrescenta dados numéricos;
B) ( X ) confirma a afirmação de que o adolescente, para exercer sua individualidade, adere a uma tribo;
C) ( ) opõe-se, por meio de dados, ao que se afirma na crônica;
D) ( ) mostra que grande parte dos jovens pesquisados não participa de tribos urbanas;
E) ( ) Nenhuma das respostas anteriores.

QUESTÃO 5 – Segundo a crônica, o adolescente tornou-se independente porque:

A) ( ) passou a dizer quem é;
B) ( X ) o poder adulto foi deposto;
C) ( ) escolheu dividir-se em tribos;
D) ( ) já não está, como outros de sua idade, “ metidos no mesmo saco”;
E) ( ) passou por decepções durante a infância.

- Leia a crônica de Fernando Soléra, “Um gênio chamado Marílson”, e depois responda as questões:

            Diz o ditado que “chegar é fácil; passar é que são elas!”. Pois, lá, no final do Elevado, ele chegou junto ao líder daquele instante, ultrapassou e saiu iniciando um show de resistência, em passadas vigorosas e perfeitas no seu balé de viver para correr e correr para viver. Atuação linda de se ver a sua contínua busca da vantagem, a partir da metade do percurso, alargando a cada quilômetro, uma superioridade impressionante.

            Marílson Gomes dos Santos voltou para encantar. Cinco anos depois de ter sido bi, retornou para ser, mais que um ganhador, um tricampeão único entre os brasileiros, numa deliciosa emoção esportiva que encerra com pompa o ano de 2010. Pisou de novo o asfalto paulistano no momento em que sentiu que estava pronto para deslumbrar.

            Subiu de novo ao degrau mais alto daquele pódio que lhe é tão familiar, lugar exato que ocupou em 2005. Foi como se o topo reservado ao melhor entre os melhores estivesse esperando por ele durante esse tempo todo em que não disputou.

            Campeão de tantas e tantas provas, recordista da série completa de corridas de fundo sul-americanas, o homem que deixou, por duas vezes, os norte-americanos fascinados ao voar baixo pelas ruas de New York chegou à Avenida Paulista com o plano pronto para maravilhar todo este país. Ele sabia (porque ele sempre sabe que vai levantar o troféu de vencedor) que nos daria um Feliz Ano Novo saído do fundo de seu coração.

            O mundo testemunhou pelas imagens de televisão, ao vivo, um novo registro espetacular desse brasileiro brasiliense, um fenômeno que sabe vencer na hora que quer, na competição que escolhe para, como na maioria absoluta das vezes, passear isolado, lá na frente, deixando atrás de si uma esteira de coadjuvantes que o seguem com admiração e respeito.

            Esse talento inigualável vai legar às gerações futuras muitas lições de sua arte. E como vai! De hoje em diante, garotos e meninas desta terra terão muitos motivos para se dedicar à prática esportiva. Quem viver verá quantos competidores surgirão com a mesma ânsia de chegar primeiro e experimentar como é delicioso viver para correr e correr para viver. Tomara que com a mesma simplicidade desse verdadeiro gênio.

QUESTÃO 6 – Levando em consideração que o jornalista Fernando Soléra se refere à Corrida Internacional de São Silvestre, indique, com base nos dados fornecidos pela própria crônica, o número de provas dessa tradicional corrida que Marílson Gomes dos Santos não disputou depois do ano em que foi bicampeão:

A) ( ) 2.
B) ( ) 3.
C) ( X ) 4.
D) ( ) 5.
E) ( ) 6.

QUESTÃO 7 – “... ultrapassou e saiu iniciando um show de resistência, em passadas vigorosas e perfeitas...” A palavra da língua inglesa show apresenta, na passagem acima, o sentido de:

A) ( ) escândalo.
B) ( X ) exibição.
C) ( ) diálogo.
D) ( ) protesto.
E) ( ) filme.

QUESTÃO 8 – “... deixou, por duas vezes, os norte-americanos fascinados ao voar baixo pelas ruas de New York...” Com esta frase, o cronista esportivo quer significar que Marílson:

A) ( ) fez voos rasantes nas ruas de Nova Iorque em algum tipo de exibição aviatória.
B) ( ) participou de corridas de automóvel nos Estados Unidos.
C) ( X ) venceu duas corridas em Nova Iorque.
D) ( ) empregou aviões para avaliar os trajetos das corridas.
E) ( ) também participa de competições de ultraleves.

QUESTÃO 9 – Na crônica de Fernando Soléra, é informado ao leitor que:

A) ( ) a genialidade de Marílson desestimula os jovens atletas a competir.
B) ( ) vencer uma corrida é sempre obra do acaso.
C) ( ) Marílson é vencedor da Maratona de Londres.
D) ( ) o vencedor da São Silvestre usa a dança como uma das técnicas de treinamento.
E) ( X ) Marílson é recordista da série completa de corridas de fundo sul-americanas.

– Considere as seguintes frases do texto para, em seguida, responder a QUESTÃO 10:

I. ... em passadas vigorosas e perfeitas no seu balé de viver para correr e correr para viver.
II. ... vai legar às gerações futuras muitas lições de sua arte.
III. ... quantos competidores surgirão com a mesma ânsia de chegar primeiro...
IV. ... sabe vencer na hora que quer, na competição que escolhe...

QUESTÃO 10 – As frases em que o esporte da corrida é associado à ideia de outra atividade são apenas:

A) ( X ) I e II.
B) ( ) I e III.
C) ( ) I e IV.
D) ( ) II e III.
E) ( ) II, III e IV.

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