Formação de Palavras - Semana da Pátria - Atividades de Língua Portuguesa para o 7.º Ano
EMEFEM Luiz Joaquim dos Santos
Componente Curricular: Língua Portuguesa
Professora: Luciene
Turma: 7.º A
Semana 16 – Aula 29 – Dia: 31 / 08 / 2020
Tema: Semana da Pátria
Conhecimentos gramaticais: Morfologia: Formação das Palavras
Semana da Pátria
No
começo do século XIX, o artista, político e livreiro Evaristo da Veiga escreveu
os versos de um poema que intitulou como “Hino Constitucional Brasiliense”, e
foi musicado pelo maestro Marcos Antônio da Fonseca Portugal (1760-1830).
Aluno
do maestro, Dom Pedro I, após a proclamação da independência, decidiu compor
uma nova melodia para a letra musicada por Marcos Antônio. Por meio dessa
modificação, tínhamos a oficialização do Hino da Independência. O feito do
governante acabou ganhando tanto destaque que, durante alguns anos, Dom Pedro I
foi dado como autor exclusivo da letra e da música do hino.
O
“Hino da Independência” acabou perdendo prestígio na condição de símbolo
nacional, ficou mais de um século parado no tempo, não sendo executado em
solenidades oficiais ou qualquer outro tipo de acontecimento oficial.
No
ano de 1922, data que marcava a comemoração do centenário da independência, o
hino foi novamente executado com a melodia criada pelo maestro Marcos Antônio.
Somente na década de 1930, graças à ação do ministro Gustavo Capanema, que o
Hino da Independência foi finalmente regulamentado em sua forma e autoria.
Contando com a ajuda do maestro Heitor Villa-Lobos, a melodia composta por D.
Pedro I foi dada como a única a ser utilizada na execução do referido hino.
Hino da Independência
do Brasil
Já podeis, da Pátria
filhos, |
|
Não temais ímpias
falanges, |
RESUMO DA
AULA ANTERIOR
Derivação Prefixal, Derivação Sufixal, Derivação Prefixal e Sufixal e Derivação Parassintética
Exemplos:
➔ Não existe: abenção ou bençoar, por isso a palavra abençoar é formada pela Derivação Parassintética.
Derivação Regressiva
Ocorre derivação regressiva quando uma palavra é formada não por acréscimo, mas por redução. Exemplos:
a) A compra da casa aconteceu hoje. - comprar (verbo) - compra (substantivo)
b) Aquele beijo foi fenomenal! - beijar (verbo) - beijo (substantivo)
c) Os torcedores aguardam a troca do jogador ansiosos. - trocar (verbo) - troca (substantivo)
d) A Graça de Deus está ao alcance de todos. - alcançar (verbo) - alcance (substantivo)
Derivação Imprópria
A derivação imprópria, também chamada de conversão, é um tipo de derivação que acontece pela mudança de classe gramatical da palavra. Ou seja, a formação de uma nova palavra é obtida pela mudança da função gramatical (substantivo, adjetivo, verbo, advérbio, etc.) na frase. Exemplos:
a) Essa
tarde podemos andar no
parque. (andar é Verbo)
b) Joana
tem um andar muito
determinado. (andar é Substantivo)
Na
primeira frase, a palavra andar é um verbo que expressa movimento, ação. Já na
segunda frase, a palavra andar é um substantivo, pois fala de uma característica.
a) Comprei umas calças rosa. (rosa é Adjetivo)
b) Esta rosa é vermelha. (rosa é Substantivo)
Na primeira frase a palavra rosa é adjetivo porque qualifica, dá um atributo ao substantivo calças, enquanto na segunda frase é substantivo, uma vez que se pode antepor o determinante demonstrativo esta à palavra rosa.
Note que nesse tipo de derivação não é acrescido nem prefixo e nem sufixo à nova palavra. Dessa forma, não ocorre nenhuma mudança na estrutura do termo, mas sim no significado dele.
Todavia,
a nova palavra desempenha outro papel gramatical na frase de acordo com
contexto em que está inserida.
O B S E R V A Ç Ã O: Vamos
relembrar (assunto do 6.º Ano) o que é:
O cachorro tomou
banho e ficou limpinho e cheiroso. (limpinho e cheiroso
são Adjetivos)
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